O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran Gallo, recebeu em audiência, nesta quarta-feira (24), Maria Camila Lunardi, nova presidente da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede), que assumiu suas funções em 1º de janeiro. Na oportunidade, conversaram sobre a importância da especialidade para o País e discutiram estratégias para buscar a valorização dos emergencistas.
Atualmente, o Brasil conta com 48 programas de Residência Médica para essa especialidade, que forma profissionais com atuação em serviços hospitalares, prontos-socorros e prontos-atendimentos no atendimento de pacientes com os mais diferentes tipos de agravos. “É preciso reconhecer o papel dos emergencistas, seja por que agregam qualidade e segurança no diagnóstico e tratamentos, seja porque sua presença tem impacto positivo na gestão das unidades onde estão presentes”, disse a Maria Camila Lunardi.
Durante a conversa, acompanhada pelo conselheiro Estevam Rivello, coordenador da Câmara Técnica de Medicina de Emergência do CFM, o presidente Gallo disse que o Conselho Federal de Medicina compreende a importância da medicina de emergência para o País e se colocou à disposição para ajudar no desenvolvimento de diferentes ações. Segundo ele, é uma especialidade jovem, criada em 2015, mas que conta com profissionais “extremamente competentes e comprometidos”.
A paulista Maria Camila Lunardi atua na área de medicina de emergência há 20 anos, sendo que 17 deles em cargos de coordenação. Formada pela Universidade de Mogi das Cruzes, ela já foi supervisora da Residência Médica do Hospital Santa Marcelina (2016-2020) e atualmente está no Hospital São Paulo, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). No movimento médico, dentre outros cargos, ela já foi 2ª secretária do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), na gestão 2018-2023.