Seminário on-line sobre segurança do paciente foi transmitido ao vivo pelo canal do CFM no YouTube

 

“Com o intuito de disseminar a cultura de segurança do paciente para melhor atender a população brasileira, realizamos o V Webinar de Segurança do Paciente do Conselho Federal de Medicina (CFM) falando sobre o tema da campanha global organizada pela Organização Mundial da Saúde: engajando o paciente para sua segurança. Dia 17 de setembro, celebramos o Dia Mundial da Segurança do Paciente e hoje estamos aqui trabalhando para sermos parte da solução.” Assim, a conselheira federal Natasha Slhessarenko e coordenadora da Câmara Técnica (CT) de Segurança do Paciente do CFM abriu o evento transmitido ao vivo pelo canal do CFM no YouTube no dia 18 de setembro.

Monitoramento – A primeira palestra foi ministrada pela gerente de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Magna Miranda Costa, que traçou um panorama atual sobre a segurança do paciente no Brasil.

Destacando que há 399.704 serviços registrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) para atender a uma população com mais de 203 milhões de pessoas, Magda Miranda afirmou que parte do Plano de Ação Global 2021-2030, da OMS, consiste em definir estruturas que reduzem os riscos de forma consistente e sustentável, diminuindo a ocorrência de dano evitável, tornando erros menos prováveis e reduzindo o impacto do dano quanto não é possível evitá-lo.

“No Brasil, todas as coordenações de serviços dos estados, do Distrito Federal e dos municípios precisam estar cadastradas na Anvisa, como também todos os hospitais que possuem programas de controle de infecção e os serviços de diálise, que têm a obrigação de notificar alguns indicadores, compondo um sistema nacional de vigilância das infecções”, afirmou a gerente.

UTIs adulto, pediátrica e neonatal, centros cirúrgico e obstétrico para alguns tipos de cirurgia, consumo de antimicrobianos em UTIs adulto, transmissão de covid-19 dentro dos serviços de saúde, consumo de preparação alcoólica nas UTIs citadas, além de todos os surtos infecciosos suspeitos ou confirmados nesses ambientes, compõem o grupo de notificação obrigatória.

Magna Miranda informou que “a cada dois anos, mais de dois mil hospitais participam das avaliações nacional, dos estados e dos municípios. Nós temos medidas previstas e publicadas para reduzir nacionalmente a incidência das infecções prioritárias, com destaque para as de rede sanguínea e de trato urinário. É obrigação dos profissionais de saúde do Núcleo de Segurança do Paciente notificar, através do sistema NotiVisa, os incidentes e eventos adversos que ocorrem no serviço”.A Avaliação Nacional de Cultura de Segurança do Paciente nos Serviços de Saúde, realizada pela Anvisa em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, está aberta para todos os hospitais até 31 de dezembro deste ano através do link csp.qualisaude.telessaude.ufrn.br .

Cultura justa – Florentino Cardoso, conselheiro federal representante da Associação Médica Brasileira (AMB) no CFM, abordou, na segunda palestra do dia, a importância de se estabelecer uma cultura justa nos serviços de saúde, pontuando que “o objetivo é focar nas fragilidades dos processos e corrigi-las levando em consideração se tudo foi feito da maneira mais adequada dentro das condições dadas”.

O conselheiro destacou que é necessário diferenciar o erro da infração. “Se errar, é preciso aprender. Se violar, deve-se punir. A cultura justa previne erros e preconiza que incidentes, com ou sem danos, sejam notificados. O ambiente deve fomentar a formação de círculos virtuosos, incentivando os funcionários a reportar erros ou falhas de processos, evitando, assim, que falhas não intencionais sejam cometidas”. Para isso, Florentino pontuou que identificar corretamente o paciente, melhorar a segurança dos medicamentos e realizar cirurgias seguras são metas que merecem atenção. “É na administração dos medicamentos que temos mais efeitos adversos. É importante checar, quantas vezes for necessário, se é o paciente correto, o seu peso atual, o medicamento prescrito, a dose, a via de administração, o horário e se há interação medicamentosa. A inteligência artificial poderá melhorar muito a segurança do nosso paciente, desde que essas tecnologias sejam desenvolvidas de maneira adequada. Se os dados tiverem algum desvio, tornará a nossa população ainda mais vulnerável a fatores de risco”, alertou Florentino, reforçando que se deve fazer o double check de prescrição, medicação, paciente, recipientes e etc.

Para assistir a íntegra do V Webinar de Segurança do Paciente do, acesse o canal do CFM no YouTube: youtube.com/user/cfmedicina .

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