Escrito por Ricardo Paiva*
Em menos de uma semana estaremos elegendo um novo presidente para o Brasil. Também novos governadores e um novo parlamento serão eleitos.
Por que não voto em Dilma e no Partido dos Trabalhadores (PT)? Vivi a Ditadura Militar de 1964 a 1985 e somente em 1989 pude exercer meu voto para Presidente da República. Nos anos de 1989, 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010 entreguei meu voto ao PT, Lula e Dilma nas eleições contra Collor, FHC, Serra e Alckmin.
Portanto cabe a pergunta: o que me move a mudar esse voto se continuo a defender um socialismo democrático onde preservo a livre iniciativa e sou como sempre contrário ao Marxismo-Stalinismo do controle de produção, distribuição e centralismo democrático?
É patente e visível que o Governo Federal, por meio do mensalão, controla o Legislativo.
Também, por indicação, exerce poder sobre a mais alta corte do país, o Supremo Tribunal Federal (STF).
Nos últimos quatro anos – além de todos os escândalos noticiados e perda de controle sobre a economia do país e credibilidade internacional – vivenciamos constantes ataques a democracia como o desejo confesso de controle da mídia, a proposta de retirar o poder de investigação do Ministério Público e em adição, propõem agora conselhos populares de órgãos públicos por cidadãos indicados pela Casa Civil do Governo Federal e não cidadãos concursados.
Afronta-se a Constituição Federal e suas garantias ao direito de ir e vir e às leis trabalhistas ao confinar médicos cubanos que recebem remuneração incompleta, transferindo três quartos dessa quantia diretamente ao Governo Cubano.
Promovem o bolivarianismo como se Venezuela, Cuba ou Coréia do Norte fossem modelos de felicidade social.
Em defesa da Democracia preconizo a alternância de poder.
Para evitarmos uma ditadura camuflada e para que o país possa ter um modelo de contraposição a «DEMOCRACIA PETISTA»:
Voto e peço voto para que o PT saia do poder.
* É 2º Secretário do Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (Cremepe).
* As opiniões, comentários e abordagens incluidas nos artigos publicados nesta seção são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, o entendimento do Conselho Federal de Medicina (CFM).
* Os textos para esta seção devem ser enviados para o e-mail imprensa@portalmedico.org.br, acompanhados de uma foto em pose formal, breve currículo do autor com seus dados de contato. Os artigos devem conter de 3000 a 5000 caracteres com espaço e título com, no máximo, 60. |