Escrito por Ricardo José Baptista*

Como deveremos agir no ano que vem (2006) ou até nas eleições subseqüentes, com relação a médico na política, pois devemos nos comportar como várias categorias que partem para a luta em defesa de seus ideais, saindo em campo para eleger membros de suas profissões, que tem compromisso em defenderem as suas idéias. Mas nós médicos temos a mania de dizer, afirmar, agir e deixar de lutar em benefício de uma categoria, que se trabalhasse com objetivos comuns, poderia usar a força que não sabe que tem, tal qual “o elefante”. Se hoje tivéssemos médicos em cargos eletivos, tanto legislativo quanto executivo comprometido com a classe, não teríamos as dificuldades que temos em aprovarem as nossas teses tais como: piso salarial para a categoria médica há mais de 10 anos no Congresso Nacional, Lei de regulamentação da profissão médica (bombardeada sem conhecimento real e de forma intencional, por algumas profissões da área de saúde), aprovação da Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) e o controle contra a abertura indiscriminada de escolas médicas, que, diga-se de passagem, ainda existe principalmente devido ao interesse comercial e de lucro de quem as cria, e por fim, temos lamentavelmente a liminar judicial dada a pedido do Governo do Estado do Espírito Santo, determinando a suspensão da greve dos médicos da SESA-IESP/ES, que espero com muita fé inclusive na justiça, de que ela seja cassada, pelo bem da democracia e da liberdade de uma categoria de poder se manifestar pelo livre direito de greve, e que presta relevantes serviços ao estado e luta por melhores condições de atendimento a população carente. Então vemos que precisamos trabalhar para elegermos políticos preferencialmente médicos sérios, e que tenham o compromisso com as lutas de interesse da categoria, ou em última análise, políticos que senão forem médicos, pelo menos que tenham a capacidade também de defender esses mesmos interesses para não ficarmos nesse desespero de tentarmos convencer até os políticos que são médicos, pois alguns deles dizem que, não foram eleitos com o apoio da classe médica, e tem razão, mesmo que tenham obtido votos junto aos médicos, mas com sem o compromisso de defendê-los, fica muito mais fácil. Ou será que teremos de ficar mendigando esse apoio o resto da vida para termos nossos objetivos alcançados? Então se alguém pensa que está muito cedo para ter essa conduta, está redondamente enganado, pois nós médicos, pobres mortais, por não termos nunca tempo, trabalhamos muito pelo bem da profissão, quando menos esperamos, estamos diante da propaganda eleitoral para as novas eleições, sem que pudéssemos sequer discutir nossos interesses e perdemos assim mais uma vez essa oportunidade. Então posso dizer finalmente que temos de PENSAR, PEDIR, AGIR E VOTAR, para que nossa classe seja realmente representada preferencialmente por políticos médicos sérios, comprometidos com as nossas lutas e em defesa da nossa tão sofrida e explorada (principalmente pelos governantes) categoria, mais lembrada pela população brasileira que segundo recente pesquisa de avaliação, tem 85% de sua aprovação, respeito e de credibilidade. Fica aqui essa reflexão para toda classe médica e também para os estudantes de medicina, e mesmo para quem não tem interesse político, mas que defende o futuro da nossa profissão. Algumas profissões se unem, mesmo quando se odeiam, em defesa de seus interesses, e os médicos, mesmo quando se amam, não conseguem se unir. Pensem nisso!


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