Escrito por Ana Cristina Machado*
Muitas são as questões que surgem no mundo atual com relação à prática médica. Há muitas dúvidas e incertezas, pois, afinal de contas, a ciência evoluiu e a medicina está extremamente dependente de diversas tecnologias.
Como harmonizar tudo isso com o cuidado de um ser que sofre ? Um desafio para os médicos de hoje é poder combinar todos os avanços da ciência com a “velha” relação médico-paciente que aprendemos nos primeiros anos de estudos.
As informações chegam aos milhares, mas, diante de nós, encontra-se uma pessoa que busca alívio para seus males. Essa reflexão permite voltar-se a necessidades humanas que ultrapassam as diferenças culturais e históricas: a dignidade, o respeito, a compreensão da dor, a confiança, a esperança. Esses critérios jamais podem ser negligenciados na medicina. As doenças causam impacto na vida de uma pessoa, e o médico cumpre o papel de aliviar e curar sua dor, e ajudá-la a assimilar essa experiência. Cada paciente responde de maneira diferente a uma mesma doença, pois seu mundo físico e psicológico é diverso de outros. Para chegar a uma compreensão e sanar não só o problema, mas a angústia, é preciso o diálogo e a confiança, pilares fundamentais de todas as relações humanas. A integração desses aspectos permitirá uma aplicação mais clara da ética médica nas diversas especialidades e ramos do saber médico. O exercício da medicina apoia-se na ciência, sem dúvida, mas jamais se pode esquecer sua finalidade maior: o bem do ser humano.
* É médica clínica do Hospital de Apoio SES-DF e médica homeopata do Instituto Médico Seraphis.
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