Escrito por Mário Henrique Osanai


O sistema público brasileiro de saúde, na forma como foi concebido, deveria ser um exemplo para o mundo inteiro. Um sistema único, organizado, integrado e qualificado, garantindo a preservação e a recuperação da saúde a todos os brasileiros. E com a participação da sociedade.

Sem exclusões, sem exceções.

Lamentavelmente, ainda há muitos e graves problemas. Falhas no atendimento, filas de espera, falta de medicamentos, doentes e doenças proliferando são notícias cotidianas no Brasil. E este cenário de incerteza, insegurança e preocupação não deveria persistir. A situação é grave e exige decisões importantes e efetivas. Menos conflitos e mais soluções.

O SUS necessita com urgência de recursos financeiros, gestão responsável e boa vontade política. Sem ameaças ou condições oportunistas nem arranjos temporários e efêmeros. Os cuidados com a saúde precisam de planejamento e continuidade para seus melhores resultados. É preciso entender que estas ações são mais efetivas quando contemplam muito mais do que o tratamento de doenças. O objetivo maior é preservar as pessoas saudáveis e com boa qualidade de vida.

Não se pode admitir que a saúde continue tratada de forma irresponsável, como moeda de barganha para a criação de novos impostos ou quaisquer outros objetivos. O direito constitucional à saúde não prescinde de princípios como a cidadania e a dignidade. É preciso entender que não são benefícios ou concessões generosas. Isto é o mínimo que se poderia esperar de um governo democrático e moderno.

A sociedade deve exigir saúde com mais coragem e entusiasmo. Este é o momento de a população agir como uma nação, verdadeiramente mobilizada em busca de melhores condições de vida. Precisa refletir, compreender, descobrir e reivindicar o que já é seu. Pensar o SUS como precioso elemento integrante de sua vida.

Os políticos que representam o povo sabem de seu compromisso, para honrar sua função pública, de garantir a justa destinação dos recursos para o SUS. Suas opiniões e ações serão atentamente observadas, pois repercutirão decisivamente nos rumos da saúde no Brasil.

Uma população doente e mal instruída se mantém dependente, escravizada e submissa às ações assistencialistas e eleitoreiras. Um povo saudável e educado se torna livre, soberano e capaz de decidir seu próprio futuro!


*Mário Henrique Osanai é médico fiscal do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers).


* As opiniões, comentários e abordagens incluidas nos artigos publicados nesta seção são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam, necessariamente, o entendimento do Conselho Federal de Medicina (CFM).


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